terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Leão

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. leo

http://imagensface.com.br/imagens/animais-leao-52fabf.jpg INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Leão é o nome popular do felino cujo nome científico é panthera leo.
O leão é encontrado em três continentes: África, Europa e Ásia. Porém, a grande concentração atual de leão ocorre nas savanas africanas.
A cor deste animal varia entre a amarela claro e o marrom.
Os machos se diferenciam das fêmeas pelo tamanho, peso e presença da grande juba.
Os leões são carnívoros e caçadores (principalmente as fêmeas). Os leões se alimentam de antílopes, gnu, búfalos, zebras, javalis e outros mamíferos de pequeno e médio porte. Um leão de grande porte pode comer até 35 quilos de carne em apenas um dia.
Vivem em grupos de 5 a 40 animais, formado na maioria por fêmeas.
As fêmeas são responsáveis pela caça e cuidado dos filhotes, enquanto os machos são encarregados de proteger o grupo dos animais maiores.
Existem várias espécies de leões, porém as mais conhecidas são: leão-sul-africano, leão-do-atlas, leão-asiático, leão-do-cabo e leão-senegalês.
Podem atingir até 55 km/h, porém conseguem percorrer pequenas distâncias.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj10Adi78ygr8VUUqnZuQTUlLLAgwSwri9zWgucy5fELN-sVjiD5rD2lCPeR8oSmRdtBptEXopbNC8OtTysgJ4S3qGWwySii5jCjCNXlMq_yPeXhSrUgxunNaHRwujH26os2IX0JbcxPqM/s1600/chroniclesnarnia12.jpg CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Comprimento:  entre 2,5 m e 3,0 m (macho) e  entre 2,3 m e 2,7 (fêmea)
Peso:  entre 150 e 230 kg para machos e entre 120 a 170 kg para fêmeas.
Cor: do amarelo claro ao marrom
Altura: aproximadamente  60 a 90 cm 



Comunicado: passarei algum tempo ( por volta de duas semanas) sem publicar, pois estarei viajando.
Não tive muito tempo para comparar as publicações e ver a melhor para postar, por isso não montei uma publicação melhor, quando voltar farei isso.

Aos que leram esta mensagem, um ÓTIMO NATAL E UM MARAVILHOSO ANO NOVO, que vcs conquistem seus desejos, aos que já são bons, continuem sempre melhorando, os que ainda procuram melhorar, que continuem melhorando e que atinjam seus objetivo.

Girafa

Características das Girafas


A girafa é um mamífero ruminante de grande porte. Vive nas regiões secas e com árvores dispersas situadas nas savanas africanas do sul do deserto do Saara. Elas foram caçadas para extração de sua pele, grossa e resistente, mas atualmente a espécie é protegida. Fêmeas e machos são providos de dois ou quatro chifres curtos, rombudos e cobertos de pele veludosa. A língua é longa (chega a medir até 40 cm de comprimento) e flexível. Utilizam-na, junto com o lábio superior, para arrancar as folhas dos ramos mais altos das acácias, que constituem um de seus principais alimentos. Cada animal tem seu próprio padrão de manchas.
A girafa pode alcançar 5,30 metros de altura, dos quais boa parte é constituída pelo pescoço. Existe apenas uma espécie de girafa, mas a pelagem apresenta grande variedade nos desenhos das manchas de pêlos de cor escura, sobre o fundo claro (cor creme). Caminha com passo travado, erguendo as duas pernas do mesmo lado ao mesmo tempo, o que chamamos de Andadura. Corre com grande velocidade, podendo chegar a 50 km/h. Vive em bandos, onde o macho maior parece dominar.
 http://www.popmundi.com.br/noticias/wp-content/uploads/2013/09/girafa.jpg

Gestação

As fêmeas de girafa têm lugares específicos para parir dentro de seu território. Escolhem um determinado lugar para trazer ao mundo sua primeira cria e sempre voltarão a esse local para os partos seguintes, mesmo no caso de seu território ter sido fragmentado.
http://imguol.com/c/noticias/2013/07/16/16jul2013---filhote-de-girafa-de-seis-duas-recebe-carinho-do-pais-em-zoologico-de-buenos-aires-na-argentina-1373987411840_956x500.jpg

Filhotes

Ao nascer, as crias são fortes e bem desenvolvidas, costumam ser vítimas dos predadores durante o primeiro ano de vida. Após o desmame, as fêmeas permanecem dentro do território materno, enquanto os machos o abandonam, formando grupos separados. Organizados em uma hierarquia clara de dominância, esses grupos formados só por machos vagarão dentro de seu próprio território, à procura de fêmeas no cio.
http://www.papeldeparede.etc.br/fotos/wp-content/uploads/girafa_e_filhote.jpg

Evolução (explicação de Charles Darwin e o Neodarwinismo)

Os ancestrais das girafas, de acordo com o documentário fóssil, tinham pescoço significamente mais curtos. O comprimento do pescoço variava entre os indivíduos das populações ancestrais de girafas. Essa variação era de natureza hereditária. Indivíduos com pescoço mais longos alcançavam o alimento dos ramos mais altos das árvores. Por isso, tinham mais chance de sobreviver e deixar descendentes. A seleção natural, privilegiando os indivíduos de pescoço mais comprido durante milhares de gerações, é responsável pelo pescoço longo das girafas atuais.
Em uma explicação mais detalhada da "Seleção Natural", note que esse processo pressupõe a existência de variabilidade entre organismos de uma mesma espécie (ex.: variabilidade entre as girafa). As mutações e a recombinação gênica são as duas importantes fontes de variabilidade. Essa variabilidade pode permitir que os indivíduos se adaptem ao ambiente. É obvio que a mortalidade seria maior entre os indivíduos menos adaptados ao meio, pelo processo de escolha ou "seleção natural", que é uma escolha efetuada pelo meio ambiente. Restando apenas as girafas que melhor se adaptaram ao ambiente.

Classificação científica

  • Família - Girafídeos
  • Ordem - Artiodíctilos
  • Classificada como Giraffa camelopardalis

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Rena

Rena                                                                      Rangifer tarandus

As Renas são mamíferos herbívoros que habitam na Tundra Ártica (Canadá, Alasca, Rússia, Gronelândia e norte Europeu).
São animais de grande porte, podendo atingir os 1,80 - 2m de comprimento e uma altura, ao nível das espáduas, de 1,15 m. O macho , mais pesado do que a fêmea pode atingir os 136 Kg enquanto que a fêmea atinge os 90-113 Kg. Possuem cascos flexíveis e bastante largos que lhes permitem, por um lado, andar sobre a neve e sobre a lama sem se afundarem, e, por outro lado, escavar a neve à procura de comida.
Têm os 5 sentidos muito apurados.

http://www.santatelevision.com/papainoel/files/foto_rena_laponia_verao.jpg 
A pele é espessa e revestida por duas camadas de pêlos, uma mais exterior, de pêlos delicados e outra mais interior muito densa. A cor varia, podendo ir do branco ao cinzento escuro, mas normalmente apresentam uma tonalidade acastanhada ou acinzentada, com partes mais claras.
É a única espécie de cervídeo em que os machos e as fêmeas têm chifres se bem que os das fêmeas sejam mais pequenos e simples do que os dos machos.
Os machos utilizam-nos para competir com machos rivais na altura do acasalamento, no Outono, enquanto que as fêmeas os usam para proteger as crias dos predadores. Quando uma cria se encontra ameaçada, as fêmeas do grupo circundam-na virando os chifres para o predador, numa atitude nítida de intimidação. Os machos podem ou não participar desta manobra, mas quando se trata de elementos do seu grupo familiar é mais provável que participem. Todavia a utilização dos chifres é só feita em último recurso. A primeira reação é, normalmente, a de fugir do perigo.

http://calangoverde.files.wordpress.com/2012/12/220px-rentier_fws_11.jpg 
Vivem em rebanhos liderados, geralmente, pelo macho que possui os chifres maiores. Estes rebanhos, no Verão, são formados principalmente por fêmeas e filhotes. No Outono os machos solitários juntam-se aos rebanhos e competem com machos rivais para reunir grupos de fêmeas e acasalar.
No Verão alimentam-se, sobretudo, de ervas; no Inverno comem líquenes que obtém esgravatando a neve.
Como forma de se adaptar às condições inóspitas da Tundra, no fim do Verão migram para regiões onde as condições climáticas são menos agrestes.
São bons nadadores e corredores velozes, o que lhes permite escapar aos predadores - lobos, linces e ursos. Os lobos são capazes de caçar um adulto, sobretudo se for fraco ou velho e algumas águias e ursos devoram as crias. São também atacados por mosquitos (e outros insectos) que chegam a ingerir 100 gramas de sangue de um animal por dia.


http://imagens8.publico.pt/imagens.aspx/808438?tp=UH&db=IMAGENSAcasalam em Setembro/Outubro e a gestação é de 33 a 35 semanas. Em Maio/Junho, quando a neve se encontra já parcialmente derretida, nascem 1 ou 2 crias, que são capazes de correr logo a seguir. Nessa altura há mais alimento para as mães, o que lhes permite amamentar as crias.
Estes animais encontram-se muito bem adaptados ao Ártico, o que faz com que sejam considerados uma espécie bem sucedida. Podem ser encontrados em várias regiões do planeta junto ao Círculo Polar Ártico, não obstante poderem tomar diferentes designações, como por exemplo Caribus, na América do Norte. No entanto, apesar de designações diferentes, trata-se de uma única espécie.
Em algumas regiões são domesticadas pelo Homem e utilizados como animais de carga, puxando trenós e carros, para transporte de mercadorias e de habitantes das regiões árticas. Por vezes são também criadas ou caçadas devido à sua carne, leite, pele (usada para fabricar tendas, botas e peças de vestuário) e chifres (para cabos de facas,colheres, etc; os dos animais mais jovens são usados para extrair gelatina).

Bibliografia
Enciclopédia da Natureza. Globo multimédia
http://www.itv.se/boreale/bovts.htm
http://www.mda.state.mi.us/kids/countyfair/animals/reindeer/
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Editorial Enciclopédia, Lt
da

sábado, 14 de dezembro de 2013

Top 10: Os animais mais velozes do mundo

por: Giselle Hirata
per-125-animais-mais-velozes bichos velocidade águia cheetah zebra
10. Camuflagem galopante
  • Animal: Zebra.
  • Velocidade: 64 km/h.
Muito comum nas savanas africanas, as zebras são um dos pratos preferidos dos leões e perdem feio na maratona contra seus predadores. Mas, mesmo sendo mais devagar, não são abatidas com tanta facilidade. Isso porque a sua velocidade, junto com as listras, cria um efeito visual que confunde os felinos. Como eles enxergam em preto e branco, não conseguem distinguir a silhueta do animal e, muitas vezes, erram o bote.

http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/118111_Papel-de-Parede-Zebras-Africanas_1600x1200.jpg
9. Papaléguas é fichinha.
  • Animal: Coiote.
  • Velocidade: 69 km/h.
É só no desenho animado que o coiote perde para o papaléguas. No mundo real, o canídeo da América do Norte pode atingir mais que o dobro da velocidade do galocorredor, que chega aos 30 km/h. Essa habilidade foi desenvolvida para que o seu cardápio não se restringisse à ave. Veados, lebres e outros animais velozes também estão entre suas presas. Mas ele também pode se alimentar de insetos, frutas, cobras e até carniça.
http://cache2.allpostersimages.com/p/LRG/28/2811/ADJOD00Z/posters/franz-d-robert-coyote-running-in-snow-canis-latrans.jpg
8. Rumo ao sul.

  • Animal: Pato-eider.
  • Velocidade: 76 km/h.
Embora viva a maior parte do tempo no mar, mergulhando para encontrar seus alimentos – crustáceos, moluscos e estrelas do mar –, não é nadando que o pato atinge sua maior velocidade. É durante o voo que ele é mais rápido, com o objetivo de migrar para o sul antes de o inverno chegar a seu habitat natural, que fica concentrado em regiões como o norte da Europa, da Groelândia, do Canadá, do Alasca e da Sibéria.

http://comps.canstockphoto.com/can-stock-photo_csp11251085.jpg
7. Correndo do perigo.

  • Animal: Gnu.
  • Velocidade: 80 km/h.
Este parente dos búfalos, dos antílopes e das vacas é um dos maiores mamíferos africanos. Apesar de chegar aos 270 kg, ele precisou desenvolver a habilidade de correr para escapar de leoas, leopardos e hienas, seus principais predadores. Herbívoro, o gnu costuma viver em grupo, que migra por longas distâncias em busca de água e comida – principalmente entre as planícies do Quênia e da Tanzânia.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQtUlQecKYv0IN7wMAvrRBqztVTwZO65o7hAInudG4CeNjprzy4q5s0Nv1kHSvG0nEC_CKUyOTx-ZW3-ddhBAcqvhluh0a7HIkuA4UrFdhjqYeFqXMYKpNdVNPN6ryhh8uAc38o0cGkqk/s1600/gnu.JPG
6. Melhor que o marido.

  • Animal: Leoa.
  • Velocidade: 80 km/h.
Caçadoras natas, as leoas são capazes de disparar a essa velocidade em uma curta distância – principalmente quando estão caçando. Isso porque muitas de suas presas são muito velozes, como o gnu. O peso (cerca de 180 kg) e a ausência de pelos espessos, como os de seu parceiro, contribuem para uma corrida mais leve e confortável. Já os leões, que pesam cerca de 250 kg, não conseguem ultrapassar os 58 km/h. Atrás de todo rei da selva há uma grande rainha...
http://www.gazetadopontal.com.br/noticia/extras/Leo02.jpg
5. Tipo compacto.

  • Animal: Gazela-thompson.
  • Velocidade: 80 km/h.
A espécie é muito comum na África e vive em grupos de cerca de 50 animais. É bem miúda: mede, em média, não mais que 60 cm e pesa 25 kg. O seu pequeno porte permite fazer curvas com mais eficiência e velocidade – característica que a ajuda a escapar das garras de seu principal predador, o guepardo. Já a cor amarronzada e as listras pretas na face e no corpo ainda dão aquela força para que ela se camufle em meio às savanas.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi77-beLTP_kbw8qi_4VyKapYD2-9AT0rxANZ2S71a-vytVY-FtTUOa_nDXKqDqwJXEikxduWAxfNQrEJZ8bFeplZTLTelOhFoUUvxPuCvZnGikrGY1jt1zEV8hyphenhyphenaKcEMwkSpywhjYskM3n/s1600/gazela.jpg
4. Salvo da extinção .

  • Animal: Antilocapra.
  • Velocidade: 98 km/h.
A rapidez do quadrúpede se deu por uma questão evolutiva: fugir de seu predador, o extinto guepardo-americano. Os antilocapras também foram alvo de pioneiros norte-americanos e quase foram extintos. Com a proibição da caça, foi possível salvá-los e hoje somam mais de 3 milhões, espalhados pela América do Norte. Ainda são caçados por lobos, coiotes e linces, mas esses vão ter de se esforçar para abater essa presa veloz
http://focusingonwildlife.com/news/wp-content/uploads/2012/01/Pronghorn-Antilocapra-americana-buck-in-rut-chasing-another-buck.jpg
3. Phelps dos oceanos.

  • Animal: Agulhão-vela.
  • Velocidade: 110 km/h.
Encontrado nos oceanos tropicais, este apressadinho também é conhecido como peixe-espada. Ele tem a extremidade do focinho longa e pontiaguda, que ajuda a cortar a pressão da água, aumentando a velocidade com que se locomove. Isso ajuda o bicho a fugir dos predadores (entre eles, o homem, já que essa espécie é um dos principais alvos da pesca esportiva) e também a capturar pequenos peixes, dos quais se alimenta. A vistosa nadadeira do dorso ajuda a direcionar seu corpo.
http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/gif_animal/peixes/agulhao-vela.jpg
2. Feito para correr

  • Animal: Guepardo.
  • Velocidade: 115 km/h.
O corpo contribui para que ele tenha agilidade nos movimentos. As unhas, por exemplo, ficam sempre expostas e se fincam no chão, evitando que o animal derrape nas curvas. O tronco esguio e a cauda longa ajudam a cortar o vento e manter o equilíbrio, enquanto as linhas pretas abaixo dos olhos impedem que o reflexo do sol atrapalhe as caçadas diurnas. Isso permite que ele tenha uma arrancada de 72 km/h.
http://www.ecoargentina.org/fotos/guepardo1.jpg
1. Voo mortal.

  • Animal: Falcão peregrino.
  • Velocidade: 320 km/h.
O animal mais rápido do planeta atinge sua velocidade máxima durante a caça. Para alcançar sua presa, fecha as asas e mergulha no ar, utilizando a gravidade a seu favor. Com isso, consegue atingir 320 km/h – que é quase a velocidade máxima de um carro de F1, que chega a 370 km/h. A espécie mede entre 38 e 53 cm de comprimento e pode pesar até 1,5 kg, Habitante do Hemisfério Norte (EUA e Canadá), o falcão se alimenta de outras aves, como pombos, e migra para o Brasil na época da primavera, podendo ser vista até mesmo em grandes cidades – trocando seu ninho em penhascos pelo topo de arranha-céus.
  http://megaarquivo.files.wordpress.com/2012/02/falcao-peregrino.jpg

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Golfinho



Características

Também chamado de "delfim", o golfinho é um mamífero perfeitamente adequado para viver no mar, podem mergulhar a bastante profundidade e se alimentam de peixes e sobretudo de lulas. Nos aquários aprendem a alimentar-se. Podem viver de 25 a 30 anos.
É possível treiná-lo e executar grande variedade de tarefas - algumas de certa complexidade. Outra característica que torna o golfinho interessante, é a sua capacidade de brincar. Nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas - alimentação, reprodução e proteção.
Viver em grupos e sua inteligência são traços característicos. Todos são nadadores privilegiados e, às vezes, saltam até cinco metros acima da água. Podem nadar a uma velocidade de 61 km/h.

http://www.globocampinas.com.br/wp-content/uploads/2012/05/golfinhos-7279.jpg

Anatomia

Não tem orelhas: apenas dois pequenos orifícios que ficam junto aos olhos. Entretanto, sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem de mamíferos terrestres. Seus membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conservam por dentro a ossadura dos mamíferos de terra, inclusive a mão de cinco dedos. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo, e os olhos são bem grandinhos para o tamanho da cabeça. Apesar de seus 80 a 100 dentes em cada maxilar, os golfinhos não mastigam. Engolem tudo e o estômago faz o resto.
 http://imagem.casadasciencias.org/Golfinho-01.jpg

Gestação e filhotes

A fêmea do golfinho passa 12 meses esperando seu rebento. Ao nascer, este já é bem grandinho, mas, ainda assim, dá um trabalho enorme à mãe. Nos primeiros tempos, além de amamentá-lo, ela precisa levá-lo de vez em quando à superfície para respirar. Passada essa fase inicial, o pequeno passa a usar a narina que tem no alto de sua cabeça, mas continua a depender da mãe para se alimentar por cerca de um ano.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,11314209,00.jpg

Respiração

Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos em recreio. Em parte, tais acrobacias são puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se a necessidade que têm em respirar periodicamente. Saindo da água, eles expelem o ar pela única narina que possuem, tomam fôlego de novo e voltam a mergulhar.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5m3xYplSz0tni75TkKnX6bq1TO1Xftil4YcrqvIRDs0RXVm9tKHIwyoSBumw6Nw4M8StdzJu1qaMUf5j0EvJX0dxw3jzMrJOcrYJwHo8JKRSCyF29h1Av7A99rnVeGG78-iyJDiHC_eg/s400/golfinhos1.jpg

Boto

Os golfinhos são animais que geralmente preferem viver em alto mar. Mas o boto, outro animal bem conhecido que pertence à família dos Delfinídeos, vive na água doce em certas partes da Amazônia. O boto branco, vive no rio amazonas e é venerado pelos índios sob o nome de "Iara".
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiym32T4c5hSTI6utaFHMcERQw6IznZhZcQaNYx0XxpyYh0FWJPPfcO7lCrw_9klHvOBB5UqWWIYgZZwrd4M_NvqfZs9sLd4Mzgpb9iTRG64Kq_PjC86b34YNgNSSoHRYqdbC8y0xj7gnm6/s640/boto+rosa+amea%25C3%25A7a.JPG

Classificação Científica

  • Gênero - Globicephala
  • Família - Delfinídeos
  • Subordem - Odontocetos
  • Ordem - Cetáceos.

Sons

Os golfinhos nadam livremente pelas águas escuras e agitadas, orientando-se somente pelos ecos dos sons que produz. O formato de sua cabeça funciona como uma caixa acústica. O sonar dos golfinhos opera com uma precisão de detalhes maior do que o sonar eletrônico.

Fonte: http://www.webciencia.com/14_golfinho.htm

Aves de rapina: características gerais

Aves de rapina: características gerais


(Clique para ampliar)
Texto de: Willian Menq

As aves de rapina, por serem predadoras, necessitam de diversas adaptações para a caça ativa, como visão e audição apuradas, garras e bicos fortes e afiados, etc. Cada espécie é moldada de acordo com o tipo de presa que captura e ambiente em que vive.
• Visão
A visão dessas aves é incrível, muitas detectam suas presas a grandes distancias. A águia-real (Aquila chrysaetos), por exemplo, consegue ver uma lebre a mais de 3 km de distância. Os olhos são voltados para frente, é resultado de uma adaptação a localização de sua presa, dando noção de distância e profundidade. Os olhos também são proporcionalmente grandes em relação à cabeça, apresentando milhares de células da retina (cones e bastonetes). Nas corujas os olhos são tão grandes que ficam imóveis dentro de seu crânio, campo visual limitado na qual é compensado com a excelente capacidade de girar a cabeça a 270º graus devido ao número maior de vértebras cervicais
em relação a outros vertebrados (duas vezes mais que na espécie humana).
Assim como em outras aves, elas possuem nos olhos uma membrana fina chamada de membrana nictitante, cuja finalidade é limpar e proteger os olhos de poeiras em voo, ciscos, etc. As corujas, como são em grande maioria noturnas, possuem adaptações morfológicas adicionais para caçar em ambientes com ausência de luz. Os olhos dessas aves noturnas possuem uma camada de células atrás da retina chamada tapetum, que reflete a luz sobre as células bastonetes, imprimindo uma segunda vez a mesma imagem e possibilitando melhor captação de luz. Como resultado, as corujas possuem uma visão noturna excelente, enxergando de 10 a 100 vezes mais que os humanos.

(B) Membrana nictitante da Harpia. Foto: Willian Menq

Esquema da visão binocular das aves de rapina
• Audição
A audição das rapineiras é bem desenvolvida, os ouvidos estão localizados em cada lado do crânio, próximo aos olhos. Nas corujas a audição é mais sofisticada, elas possuem grandes discos faciais que auxilia no direcionamento do som e seu crânio possui uma grande abertura dos ouvidos, com isso conseguem detectar facilmente um roedor caminhando entre as folhagens na mais completa escuridão. Segundo observações cuidadosas de comportamento, indicaram que as corujas usam dois tipos de informações em sua resposta de orientação auditiva: a intensidade do som e o tempo de chega do som em cada ouvido. A intensidade do som é usada pelas corujas para determinar a elevação do alvo, e o tempo de chegada do ruído nos ouvidos é usado para determinar a azimute do alvo (desvio lateral de um ponto diretamente em frente da cabeça da coruja). As corujas conseguem discriminar a elevação de uma fonte sonora graças a seus discos faciais, região ao redor das aberturas dos ouvidos, formada por penas rígidas.
Nos gaviões a abertura dos ouvidos é posicionada simetricamente em cada lado da cabeça, já as corujas possuem uma simetria bem pronunciada, a abertura da direita está dirigida para cima, enquanto que a abertura esquerda está dirigida para baixo. Este arranjo pode fornecer a base para a discriminação da elevação através das informações de intensidade. Os discos faciais em aves de rapina diurnas como dos Micrastur sp, Circus sp e Harpia harpyja provavelmente colabora na detecção de presas, de forma semelhante às corujas.

Face da coruja-preta, os discos faciais auxiliam na detecção de sons. Foto: Beto Vieira

Esquema do crânio de uma coruja, com destaque a simetria da abertura dos ouvidos.
• Olfato
As aves possuem um olfato pouco desenvolvido, são mais dependentes da visão e da audição para encontrar alimento e evitar perigo. Mas há uma exceção, o urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura). Este urubu possui o olfato muito aguçado, é capaz de detectar a grandes distâncias o cheiro de animais mortos.  Graças à sua capacidade de vôo e sensibilidade do olfato, costuma ser o primeiro urubu a chegar na carniça.
• Garras e tarsos
As corujas, gaviões, águias e falcões usam as garras para caçar ativamente, com força e eficiência bastante diversificadas dentro dos grupos. O tamanho das garras depende do tipo de presa que a ave costuma agarrar, águias de grande porte possuem tarsos grossos e garras grandes, pois capturam animais como macacos, preguiças e mamíferos terrestres; espécies pescadoras como a Pandion haliaetus possuem calos ásperos nos dedos, o que as ajuda a segurar peixes escorregadios. Espécies menores têm garras pequenas, porém mais afiadas. Falcões e gaviões que caçam aves em voo, além do corpo musculoso e silhueta adaptada ao voo ágil, possuem dedos longos e garras finas e afiadas.
O gavião-pernilongo Geranospizia caerulensis possui pernas bem longas e uma articulação intertarsal mais móvel, capaz até de se dobrar para trás, sendo especializado na exploração de cavidades. As corujas possuem seus tarsos emplumados para diminuir o ruído nas caçadas, e o dedo externo (nº4) pode virar voluntariamente para trás reforçando o hálux para segurar a presa além de aumentar a superfície de contato para captura da mesma. O bico e os pés de DaptriusIbycterMilvago Polyborus são relativamente fracos quando comparados a outros rapineiros. As patas e as garras dos urubus não são tão fortes como a das aves de rapina, não tendo a função de matar ou transportar presas.

O tipo das garras depende do tipo de presa que a ave costuma caçar.
• Bico
O bico curvo, forte e afiado está relacionado ao ato de dilacerar a pele de suas vítimas, como por exemplo, mamíferos, lagartos, cobras, etc., alguns falcões costumam usar o bico para matar suas presas. Falcões pequenos como o quiriquiri (Falco sparverius) têm bico curto, adequado para comer insetos e pequenos vertebrados. Grandes águias como a Harpia, possuem bico pesado e extremamente forte, para arrancar grandes nacos de carne de suas presas. O gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis) é um especialista em caramujos, e devido a esse hábito alimentar, apresenta bico longo, muito fino e curvado, o que permite atingir o interior das conchas de caramujos. O bico de espécies como as dos gêneros Falco e Harpagus apresenta estruturas similares a dentes que facilitam a dilaceração de presas.
• Penas e o Voo
As penas são constituídas de queratina, o mesmo material de que são formadas as unhas nos mamíferos. Os zoólogos dividem as penas da asa das aves em vários grupos. Cada grupo de penas desempenha uma função importante. As penas de cobertura (coberteiras) tornam a asa mais grossa na frente e o ar frui mais rápido por cima, essas penas tem a função de diminuir a aderência da ave com o vento. As penas de baixo ou “penugem’ são penas macias localizadas perto do corpo, elas ficam por baixo das penas de contorno e tem função de manter a ave aquecida. As penas de voo, como o nome diz, auxilia no voo da ave, as penas da ponta das asas (as primárias) podem se abrir ou fechar para aumentar ou diminuir a resistência. As penas secundárias se movem para baixo aumentando a resistência, ou para cima, reduzindo-a.
 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFUSXhMDKqRo_CX6v9lbaoUuKBfRJxPPQEJutBX1Y_qllefdTwCRofLRbOsXf5_Wd0NonOg_H_H5u47BlaJq_SY8W17-i-wL659u6fmbgvxo1KzIOAPcrMGpMPlpmLeTL_3iGr0t2B8Vc/s1600/DSC00163.JPGhttp://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2013/02/american-eagle-wallpaper_1600x1200_3393-e1360355669732.jpghttp://blogs.odiario.com/luizdecarvalho/files/2011/01/gaviao-pato-wiki.jpg 
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As penas de voo e contorno das aves de rapina têm uma grande resistência, elas se prendem umas às outras por mais de 350.000 ganchos minúsculos, chamados de bárbulas. As partes da pena que se prendem se chamam bárbulas inclinadas. Quando as penas estão desalinhadas, a ave umedece o bico numa glândula situada acima da cauda, onde há óleo, e lubrifica as bárbulas, colocando-as no lugar. Esse mesmo óleo ajuda a evitar que as penas se encharquem na chuva. O processo de organização das penas é chamado de “preening”. As corujas apresentam uma plumagem mais macia, a estrutura das rêmiges é menos rígida o que possibilita um vôo silencioso, que não interfere na orientação acústica durante a caça e não permite a detecção do predador pela presa. Os urubus por serem carniceiros possuem a cabeça e o pescoço nus, adaptação que dificulta o acúmulo de restos alimentares nas penas durante a alimentação.
A variação no formato das asas é, geralmente, relacionada ao habitat e ao tipo de vôo predominante. Espécies que vivem em ambientes abertos como os gaviões do gênero Buteo, por exemplo, possuem asas longas e amplas e caudas de tamanho médio, morfologia ideal para planar por várias horas gastando o mínimo de energia. Espécies florestais como as águias-florestais (Morphnus, Harpia, Spizaetus), Micrastur sp e Accipiter sp, possuem asas curtas porém largas e caudas relativamente grande, aerodinâmica especializada em vôo ágil e boa manobridade entre às árvores na floresta. Os Falcões (Falco) são menores e sua aerodinâmica é especializada a vôos de altas velocidades e para execução de manobras rápidas, para isso possuem asas longas afiladas e cauda curta (parecendo um Bumerangue).

Detalhe da pena de voo de uma coruja, é possivel observar as extremidades serrilhadas, modificação que garante um voo silencioso.

O formato das asas geralmente está relacionado ao habitat, modo de caça e forrageio e ao tipo de vôo predominante da espécie.
O dimorfismo sexual é predominantemente relacionado ao tamanho (com fêmeas maiores), sendo bastante pronunciado em espécies do gênero Accipiter e Harpia, mas pode ser reconhecido através do peso nas outras espécies. A diferença de coloração entre os sexos ocorre apenas em algumas espécies como, por exemplo, no Circus buffoni e Falco sparverius.
• Esqueleto e Músculos
Todas as aves possuem ossos pneumáticos, ou seja, ossos ocos que as tornam mais leves ajudando no voo. Em algumas partes internas os ossos possuem nervuras para torná-los mais fortes. Os principais músculos do voo estão ligados ao grande osso peitoral. Esses músculos peitorais nas aves de rapina representam grande parte da massa corpórea da ave (correspondem quase a metade do peso da ave), os músculos que impelem as asas para baixo são muito maiores que os músculos do que os que movimentam as asas para cima isso porque eles precisam de mais força para comprimir as asas para baixo, movimento que vai contra a gravidade e o vento (movimento submetido a uma pressão maior).

Características gerais das aves de rapina: Bicos e garras afiadas, fortes e poderosas; visão binocular, audição apurada e voo poderoso.

 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dog Alemão

Conhecido em diversos países como Dinamarquês e hoje chamado oficialmente de Dogue Alemão, este maravilho gigante é de fato um cachorro de origem germânica. Hoje em dia é criado com grande mérito por canis especializados em muitos países do mundo.
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Apesar de incerta, a origem da raça, segundo a teoria mais aceitável por diversos autores, teria vindo do cruzamento de cães mastins com lebréis.
A raça Dogue Alemão reúne a sua nobre aparência de constituição robusta e bem delineada, a ferocidade, força e característica elegância.

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O Dogue Alemão destaca-se ainda por sua cabeça expressiva e não revela nervosismo algum, nem sequer nas grandes manifestações afetivas.
Os exemplares da raça Dogue Alemão exibem-se nobres e elegantes ante seus observadores. O caráter do Dogue Alemão é essencialmente amistoso, afetuoso com os familiares, em particular com as crianças. É, no entanto, esquivo e desconfiado com pessoas estranhas ao círculo familiar.
Devido ao caráter e ao seu porte gigante, é uma das raças pertencentes ao grupo dos cães de guarda e utilidade  mais procuradas para desempenhar a função de guarda de propriedades.
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A pelagem é curta e espessa, aderente e reluzente. A cauda do Dogue Alemão é de comprimento médio e os olhos são bem enquadrados, redondos, o mais escuros possível, com expressão vivaz e inteligente.
O tamanho mínimo para os exemplares machos da raça Dogue Alemão é de 80 cm, medidos sempre a altura da cernelha. As fêmeas devem medir, pelo menos 72 cm. É desejável entretanto, que esse limite seja superado.
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  Ficha da Raça

Dogue Alemão Raça

Dogue Alemão

País de origem Alemanha
Nome orginal Deutsche Dogge
Grupo 2 Pinscher, Schnauzer e Molossóides
Utilização Escolta, Guarda, Proteção, Companhia
Porte Gigante
Necessidade de exercício diário Alta
Temperamento Dócil, Afetuoso, Corajoso, Auto-confiante
Adestrabilidade Média / Alta

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Louva-a Deus

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O louva-a-deus ou cavalinho-de-deus é um inseto da ordem Mantodea. Há cerca de 2400 espécies de louva-a-deus, a maioria das quais em ambiente tropical e subtropical. Seu nome popular decorre do fato de que, quando está pousado, o inseto lembra uma pessoa orando. Os louva-a-deus são insetos relativamente grandes, de cabeça triangular, tórax estreito com pronoto e abdómen bem desenvolvido. São predadores agressivos que caçam principalmente moscas e afídios. A caça é feita em geral de emboscada, facilitada pelas capacidades de camuflagem do louva-a-deus. Como não possuem veneno, os louva-a-deus contam com as suas pernas anteriores que são raptatórias, ou seja, modificadas como garras, para segurar a presa enquanto é consumida. A sua voracidade leva a que sejam considerados muito bem vindos pelos amantes da jardinagem e agricultura biológica, uma vez que, na ausência de pesticidas, são um fator importante no controlo de pragas de jardim. Na América do Norte ocorrem apenas três espécies de louva-a-deus, duas das quais introduzidas no início do século XX para este mesmo efeito.
O voo do louva-a-deus é algo impressionante. Remete ao voo de um caça de combate. Ele também tem a capacidade de desviar de ataques de morcegos em pleno voo executando mergulhos.
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O louva-a-deus é um animal muito venerado na China, tendo inclusive estilos de Kung Fu baseados em seus movimentos.

Acasalamento

O ritual de acasalamento dos louva-a-deus, que decorre por volta do Outono, é uma época de perigo para os machos da espécie, uma vez que a fêmea muitas vezes acaba por os matar e comer durante/depois do ato. Depois do fato consumado, a fêmea põe entre 10 a 400 ovos numa cápsula endurecida que deposita no chão, superfície plana ou enrolada numa folha. Em algumas espécies, a fêmea permanece perto da cápsula e a protege contra os predadores, em particular algumas espécies de vespa. Após a eclosão, o louva-a-deus nasce como ninfa, que é em tudo igual ao adulto excepto no tamanho menor e na ausência de asas e de órgãos reprodutores maduros.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Babuíno

Babuíno (do francês babouin) é a designação genérica para antropóides cercopitecídeos do gênero Papio e afins, caracterizados pelo focinho pontudo, caninos grandes, bochechas volumosas e calosidades nas nádegas. 
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É um animal semi-quadrúpede da ordem dos primatas que mede até 70 centímetros de comprimento. Vive na África e seu habitat natural é nos campos abertos (savana, pastagens ou terrenos rochosos). 
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 Ao contrário dos macacos, os babuínos passam a maior parte do tempo no chão. Suas caudas não são preênseis. Os babuínos são grandes lutadores e demonstram pouco medo de outros animais, inclusive seres humanos. Todos têm hierarquias fortes e complexas dentro dos grupos familiares. 
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Geralmente os babuínos vivem em grandes bandos comandados pelos machos dominantes. Ao contrário do que ocorre com a maioria das outras espécies, quase não há disputas pelo controle do bando ou pelo direito de se acasalar com as fêmeas, sendo o único privilégio dos machos dominantes alimentar-se primeiro quando se encontra alimento.
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 Os babuínos são onívoros , isto é, comem muitos tipos diferentes de alimento. A sua dieta, entretanto, varia de acordo com a estação do ano, o território que está sendo habitado, a idade e o sexo do indivíduo. 
 
As fêmeas e os filhotes recém-nascidos, por exemplo, alimentam-se de capim, já os filhotes mais desenvolvidos comem casca de árvore, insetos e lagartos.
Espécies

Há cinco espécies de babuínos na África:

    Papio anubis (F. Cuvier, 1825) - Babuíno-anúbis
  

    Papio cynocephalus (Linnaeus, 1766)
   
Papio hamadryas (Linnaeus, 1758) - Babuíno-sagrado

    Papio papio Desmarest, 1820

    Papio ursinus (Kerr, 1792)