domingo, 10 de novembro de 2013


5 Técnicas usadas por cães para "ler sua mente"

Não se engane: a esperteza do seu cachorro de estimação vai muito além de truques como deitar, rolar e se fingir de morto. Graças a algumas características que a evolução lhe deu, ele pode entender o ser humano de forma muito mais precisa do que outros animais.
Conheça, a seguir, cinco delas:

5. Empatia

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Humanos e outros primatas estão entre os poucos seres capazes de bocejar ao ver outros fazendo o mesmo, uma capacidade fortemente ligada à empatia (a tendência de se colocar no lugar do outro). Curiosamente, cachorros também fazem parte desse grupo seleto.
Ainda não se sabe exatamente o porquê, mas há uma teoria segundo a qual a seleção natural beneficiou cães para serem capazes de compreender esse comportamento – que, acredita-se, é entendido desde tempos antigos como um sinal de tédio ou cansaço. Este que vos escreve, por sinal, fez um teste com seu fiel cachorro de estimação, que prontamente bocejou quando o viu bocejar (se você tem um cachorro em casa, faça o teste e nos diga nos comentários se funcionou!).
A empatia canina, contudo, não se limita a bocejos: eles percebem quando estamos felizes, tristes, preocupados ou feridos, e dão uma resposta coerente, seja abanando o rabo ou se colocando ao nosso lado. Vale lembrar que a capacidade de reconhecer emoções é relativamente rara mesmo entre espécies complexas.

4. Ponto de vista

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Um estudo publicado em 2009 na revista Behaviour mostrou que, de alguma forma, os cães conseguem entender que o que nós enxergamos é diferente do que eles enxergam. Para avaliar esse fenômeno, os pesquisadores colocaram um cachorro e uma pessoa em lados opostos de uma sala e, ao centro, dois brinquedos idênticos. Um dos brinquedos estava separado da pessoa por uma barreira opaca e o outro, por uma barreira transparente. Quando a pessoa ordenou que o cachorro levasse o brinquedo até ela (sem apontar ou dar qualquer indício de qual brinquedo estava falando), ele escolheu o que a pessoa era capaz de ver. Isso se repetia a menos que a pessoa estivesse de costas – nesse caso, o cachorro escolhia o brinquedo aleatoriamente.
Por entender essa diferença de pontos de vista, muitos cachorros seguem instruções como “não coma isso!” ou “não faça aquilo!” apenas quando seus donos estão olhando – assim, se você não quer que ele roube aquela fatia de bacon que está sobre a mesa da cozinha, é bom manter a vigilância.

3. Reconhecimento de opinião

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De modo geral, cachorros de estimação gostariam de comer o mesmo alimento que seus donos, não apenas porque parece mais saboroso, mas porque, se o dono gosta, o cachorro imagina que esse alimento é bom.
Essa influência ficou evidente em diversos estudos, em que os animais deram preferência a alimentos escolhidos por seus donos mesmo quando havia porções maiores à disposição.

2. Apontar

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Se pensarmos bem, olhar para um objeto para o qual outra pessoa está apontando (ao invés de olhar para a mão dela) não é algo tão óbvio quanto parece – e mesmo assim cachorros conseguem entender o gesto, algo que nenhuma outra espécie (além da humana) é capaz de fazer. Isso vale não apenas para o gesto de apontar, mas também para o de prestar atenção em algo.
Supostamente, isso é outra consequência da seleção natural e uma soma das outras características citadas acima.

1. Ciúme

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Se você tem dois cachorros e der mais atenção ou carinho para um deles, o outro eventualmente vai sentir ciúme, e pode até mesmo se tornar agressivo e estressado. Essa busca por atenção pode chegar ao ponto de fazer com que uma mãe ataque seus filhotes, se sentir que está sendo deixada de lado por seu dono.
Vale lembrar que sentimentos como ciúme ou culpa exigem uma certa autoconsciência (mais um atributo raro no mundo animal, até onde sabemos).

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